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Carta para as minhas "amigas"

Querida amiga,

Um grande "obrigada" não chega!
Mas um grande "vai à tua vida" talvez resulte.

Pois foi o que fizeste comigo.

Quando disseste que nunca me ias deixar, quando disseste que o tempo não valia nada, quando disseste que iamos envelhecer juntas, quando disseste que a distância é zero, quando disseste que nada impediria de me veres, quando disseste que só eras feliz se me tivesses, quando nos imaginamos com filhos, quando disseste que por mais que a vida nos pregasse partidas, tu disseste que estarias lá. E onde estavas?

Falhaste, falhaste muito!

Falhaste ao te afastares, falhaste ao inventar desculpas, falhaste ao me mentir, falhaste na hora do café, falhaste nas mensagens, no coração, falhaste ao te importares comigo, com o teu "sobrinho", connosco e com a nossa amizade. Falhaste tanto.

E agora?
Agradeço ao meu filho por tudo, por me mostrar como tu eras. Por me mostrar que ser mãe não é vergonha nenhuma, mas que vergonha devias ser tu por nos deixares assim, à deriva das promessas.

Com indiferença,
A tua mana e o teu sobrinho.






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